17/11/2007

Noite

Noite que chegas de mansinho,
Vens sozinha e triste.
Cais sobre mim como um punhal
que me atravessa o peito e me traz a dor
que a luz do dia me permite abafar.

Longa noite vadia onde me aconchego
soluçando baixinho no teu regaço.
Porque vens gélida e triste
e nada trazes contigo

só a ausência de alguém que não volta
e a louca saudade do calor do seu abraço.

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