O meu melhor presente de Natal

Este ano o natal tem um gosto especial, a tua presença!

Pontes entre nós

Encontrei o meu porto de abrigo

Depois da tempestade

Seis meses passaram desde o meu último post. Voltei, com nova roupagem e muito mais feliz. Se eu não te amasse tanto assim, se tu não me amasses tanto como eu, ainda estaria perdida na tempestade, à procura de um porto D´abrigo.

A cidade mais bonita (a que encontro nos teus braços)

"Se você soubesse desse grito Que eu trago preso na garganta E dessa dor só por saber Que te explicar não adianta - entenderia Que a razão do meu cansaço É essa vontade de te ver E que em tudo que eu faço Tem um pedaço de você; Se você soubesse desse trem Que corre solto no meu peito E dessa febre que me faz arder Em sua espera no meu leito - perceberia Que as estradas onde passo São estradas por só ser São atalhos que eu traço Pra chegar até você; Pois a cidade mais bonita É a que encontro nos teus braços Na vertigem dos teus beijos E no calor do teu abraço" "Tua Cidade" Elder Costa

Rita Guerra

Ainda estou em "transe" depois do magnífico concerto da Rita Guerra.Uma mulher linda com uma presença fantástica. Ouvir a sua voz é sempre emocionante. Se pudesse escolher uma frase para descrever aquele momento, diria apenas que assisti à maior parte do concerto com os olhos rasos de água. Aliás, pelo que pude perceber, foram várias as pessoas que tentaram segurar uma ou outra lagrimita mais indiscreta. Para mim o momento mais surpreendente foi ouvi-la cantar um fado de Amália, ao piano. Lindo, lindo lindo!!! Arrepiou-me a pele, a alma e o coração. Só tenho a lamentar que não tenha cantado o "Gostar de ti", mas talvez tenha sido melhor assim. Não fosse o meu estado emocional descontrolar-se... Hoje sai o novo single, com cheirinho a bossa nova: "Eu só quero" uma letra lindissima, do novo CD "luar" Na plateia, não muito longe do meu alcance: Pedro Miguéis, aquele "pão" !!! Foi muita emoção para uma noite só:)) Que venha o próximo! www.ritaguerra.blogs.sapo.pt

Insónia

É tarde. O sono começa a tomar conta de mim. Sinto os olhos pesados, o corpo cansado. Sinto-me a perder as forças que me mantem acordada, mas recuso-me a adormecer. Enquanto sentir na minha boca o teu sabor, enquanto houver na minha cama a suave fragância da tua presença, enquanto o meu corpo ainda te sentir, não quero ceder à doce tentação de fechar os olhos, e encontrar-te apenas nos meus sonhos. Prefiro sentir o bater acelerado do meu coração e saber que este momento foi real

Musica no coração

Rita Guerra, dia 14 de fevereiro às 22h no teatro José Lúcio da silva. Acabei de comprar o meu bilhete. Euzinha, no primeiro balcão. Mal posso esperar... Já sinto o caração a palpitar.

Me, I and myself...

Estou a viver uma fase egoísta. Ando à procura de mim. Perdi-me algures e quero encontrar-me. Preciso apenas de me ver assim, despida de emoções e sentimentos que me fazem perder o rumo. Preciso de mim assim, vazia como estou. Preciso encontrar defesas que me façam lutar e avançar segura por entre esta guerra. Hoje começa uma nova batalha, uma luta que tenciono vencer. Fechei as portas do coração. Dentro de mim não haverá espaço para o amor, nem para sonhos ou ilusões. Hoje, é apenas um dia banal, igual a tantos que já passaram e a tantos outros que hão-de vir. Lá fora a chuva cai, o dia está triste como está o meu coração. A cama está vazia, pela casa vagueiam imagens desfocadas de momentos felizes. Passado. Olho pela janela. O dia acabou de nascer. Está tudo calmo. Hoje sou eu a pesoa mais importante. Mesmo ferida e desfeita por dentro, levanto-me com a força que ainda sinto em mim. Despi o meu lindo vestido, feito de sonhos e emoções, bordado com linhas de desejo e de paixão, forrado a nostalgia e recordações. Tirei os meus sapatinhos de cristal que tantas vezes me levaram ao encontro da felicidade. Fechei o meu livro de aventuras onde mora o meu cavaleiro andante. Aquele que vi partir para o outro lado do mar, e que levou com ele a melhor parte de mim. A Cinderella adormeceu num sono profundo. Acabou. Finou-se... Hoje sou apenas eu e o que guardo cá dentro. Desço a escadaria descalça, firme e confiante, comos pés bem assentes no chão. Começa um novo dia, um novo ano. Quem sabe, uma nova vida...