A Mulher: - Alguma vez suspeitei? Tenho feito esta pergunta a mim mesma vezes sem conta, mas, para ser inteiramnete sincera, não suspeitei. É que... eu confiava nele. Eu amava-o. Serão estas duas emoções uma só? Confiança e Amor? São... ou, pelo menos, eu penso que são. Mas, quando a dúvida entrou na minha mente, tudo o que ele fazia passou a ser suspeito. A partir desse momento, não consegui acreditar numa palavra da sua boca. E, quando descobri a verdade, odiei-o. O Marido:A princípio, não sabia o que estava a fazer. Não é uma desculpa. É apenas a declaração de um facto. Mas juro que não planeei ter um caso. aconteceu, simplesmente. E depois as coisas descontrolaram-se. complicaram-se. Quando percebi o que estava a fazer, era tarde demais. Estava apaixonado por ela.A Amante: Claro que sabia que ele era casado. sabia que ele mentia à mulher a nosso respeito e sabia no meu coração e na minha alma, que ele me estava a mentir a mim. mas eu amava-o. Ou pensava que o amava.Excertos retirados de "A Amante do meu marido"Autor: Anna Dillon - Bertrand EditoraTrês versões duma mesma história. Conflitos de emoções, angustias, esperas, expectativas e desilusões.
20/01/2009
Reflexões
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário