24/07/2007
Salva-me!
Acordei com vontade de ti.
Pela enésima vez, reli a tua mensagem... mas este orgulho ferido impede-me de responder, de dizer sim, de correr ao teu encontro, aninhar-me nos teus braços e lá ficar... para sempre.
Não. Não penses que tenho dúvidas. Nunca, em momento algum duvidei ou questionei o que sinto por ti. Nem depois das desilusões, esse sentimento deixou de existir. Seria bem mais fácil para mim se isso acontecesse.
O que me faz hesitar é o medo de sonhar.É saber que a qualquer momento podes novamente escapar-me por entre os dedos, como a areia fina que gosto de sentir.
Sim. Tenho medo. Não por te amar, mas por te perder.
Porque és o mar que avisto ao longe, sem saber como alcançar, e vejo-o aproximar-se com a maré, e de novo afastar-se.
E naquela imensidão fico novamente perdida, sem rumo, como um barco à deriva, em dias de tempestade... sem luz...sem sol... perdida... navegando.
E quando a maré baixar, e conseguir encontrar o caminho, esterei de novo a sonhar... para de novo me perder... contigo. E vejo-te ao longe brilhando como um farol, e avanço remando contra a maré, contra ventos e tempestades...
E o aos poucos a luz se esvai... e desapareces no nevoeiro...
Perdi-te de novo. Eis-me também perdida. Navegando...sem forças, procurando-te nesta imensidão que me rodeia.
E procuro no infinito, a força para não desistir, e deixar enfim nos teus braços, que de mim, guardei para ti.
E grito o teu nome, chamando por ti.
És o meu herói. Vem salvar-me! Leva-me contigo!...
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